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Como e quando usar novas mídias para follow-up

As formas de comunicação entre as pessoas têm evoluído e se multiplicado a cada dia. O tradicional e-mail e a ligação no telefone fixo se tornaram uma espécie de canais oficiais para informação, enquanto novas ferramentas como WhatsApp e Messenger do Facebook agilizam a troca de mensagens e o retorno do contato. Os avanços tecnológicos facilitam também a vida dos assessores de imprensa, que contam com mais possibilidades de interação, tanto com as fontes e clientes quanto com os jornalistas e colunistas.

A variedade de opções, no entanto, precisa ser muito bem administrada por quem deseja fazer o follow-up por uma mídia moderninha. O mais importante é conhecer minimamente o perfil do jornalista a ser contatado e saber se ele oferece abertura para uma troca de informações mais direta.

Muitos liberam seus números de celular para os assessores e até preferem ser informados instantaneamente sobre novas pautas e materiais exclusivos. Para outros, o envio de mensagens via WhatsApp, por exemplo, ainda é uma violação do espaço pessoal. Nesse caso, forçar a barra por esse canal pode acabar sendo um tiro no pé.

Devo ou não enviar um zap?

Na dúvida se deve ou não abordar o jornalista em uma nova mídia, vale fazer o teste. Se você não tem permissão explícita para acioná-lo em uma conversa privada nas redes sociais ou nos aplicativos de mensagens, o primeiro passo é se apresentar e confirmar se pode seguir o assunto por aquela ferramenta.

Outro cuidado é não ser invasivo. O segredo para não se tornar um chato e acabar sendo ignorado ou, em casos mais sérios, até bloqueado da lista de contatos do jornalista, é saber dosar a quantidade e qualidade de informações que são trocadas por mensagens instantâneas. O release completo, com todos os detalhes sobre o assunto e o assessorado, ainda é encaminhado por e-mail, onde permanece armazenado e, de certa forma, mais organizado para acesso posterior.

A conversa por aplicativo ou outras ferramentas online devem ser objetivas, sempre respeitando o limite imposto pelo interlocutor. Muitos jornalistas preferem receber o follow-up via WhatsApp ao invés de uma ligação telefônica, pois conseguem controlar melhor o tempo e a atenção que destinam para cada assessor. Uma boa forma de avaliar o grau de importância do seu conteúdo é enviar uma mensagem avisando sobre o material que encaminhou por email e já se colocar à disposição para atendê-lo também por mensagem. Esse toque pode servir como um lembrete importante para o jornalista e render bons frutos, além de iniciar uma amizade virtual com base na troca de interesses profissionais.

Mas lembre-se, a ideia do follow-up continua sendo a de alertar o jornalista sobre as novidades que você tem para ele – e não um espaço para divulgar experiências pessoais, enviar memes ou outras brincadeiras e correntes da internet. Faça isso única e exclusivamente se o receptor já for seu amigo ou conhecido na vida privada.