Com a adoção em massa e cada vez mais significativa das mídias sociais por parte das empresa, não é por acaso que a preocupação das companhias com o chamado e-branding, ou seja, a posição e a presença da marca no meio digital, é uma constante evolutiva que tem tomado o cenário estratégico, tornando-se um fator cada vez mais decisivo no atual cenário altamente competitivo.
As redes sociais tornaram-se ferramentas essenciais para empresas que querem estar cada vez mais próximas de seus clientes, além do fato de poderem explorar novos ambiente atrás de novas oportunidades de negócio. Entretanto, tais ferramentas também estão se tornando instrumentos fundamentais nas mãos dos usuários, pois o poder de recomendar uma marca ou serviço ou, ainda, destruir sua credibilidade nunca esteve tão presente.
Basta uma passada na fan page de uma empresa, se quisermos um exemplo com proporções maiores, para nos depararmos com uma enxurrada de comentários extremamente negativos sobre os produtos, sobre o atendimento e principalmente, no modo como a empresa em questão lida com a situação. Quer um exemplo mais preciso? Entre agora mesmo em alguma fan page de uma montadora de automóveis para observar a quase certeza de ter diversos comentários negativos sobre esse ou aquele ponto. Um cliente que estava pesando em comprar um novo carro vai pensar 3 vezes depois dessa simples e inofensiva “pesquisa”.
Em um cenário micro podemos imaginar, por exemplo, um cliente que acabou de almoçar no shopping e está com vontade de comer uma sobremesa. Ao parar em frente de uma doçaria, ele saca seu smartphone, abre o Foursquare e, quando vai fazer o check-in, lê diversas opiniões de quem já passou por ali e não gostou do atendimento e, principalmente, dos doces. O fato de ser uma empresa fora do universo digital não significa, necessariamente, que seus clientes não estejam comentando sobre ela nesses cenários.
Fazer o monitoramento desses canais, por mais simples que seja, pode garantir que a sua empresa tenha uma presença ainda mais efetiva no mundo físico. O segundo passo seria investir na produção de um conteúdo especializado para alguns canais estratégicos, no intuito de se adiantar em relação a alguns clientes.
Mas, uma ressalva: tudo isso só funcionara se a sua empresa oferecer serviços e produtos de qualidade. Se a empresa é ruim no mundo físico não há nada nesse mundo que a faca ter uma boa imagem nas redes sociais. A mentira tem perna curta, e nas redes sociais uma empresa é mais facilmente desmascarada.
Fonte: Blog Mídia 8
