A hashtag (#) sempre foi uma marca registrada do Twitter e, pelo número restrito de caracteres, sempre foi usada com parcimônia. Ela tem uma função nobre: ajuda na indexação de conteúdo. Funcionou tão bem que acabou sendo adotado por outras redes como Facebook, Google+ e Instagram.
O único problema é que a falta de restrições fez com que muitos usuários – e empresas – ficassem dominados por excessos e, aí, vocês já conhecem a história: #é #hashtag #para #todo #lado.
Como escolher a hashtag certa para o seu tuíte?
A idea – errônea – é de que um maior número de palavras-chaves fará com que a publicação tenha um alcance maior. No caso de usuários, eles serão mais vistos e curtidos por outras pessoas. Para as empresas, as mensagens terão uma repercussão maior.
A companhia de marketing nas mídias sociais Socialbakers provou que o uso das hashtags é mais complexo do que isso. Baseado em uma amostragem de 200 mil postagens de marcas no Facebook, descobriu que aquelas com menos hashtags tinham mais interações.
As empresas que usaram entre uma e duas hashtags tiveram uma média de 583 interações; entre três e cinco, o número já cai para 416. Quem ultrapassa as 10, não consegue mais de 188. Confira abaixo um gráfico com os resultados.
A verdade é que o uso excessivo de hashtags prejudica dois outros elementos importantes do marketing nas mídias sociais: clareza e objetividade. Nesse grande emaranhado de #, a mensagem acaba sendo perdida e gerando mais frustração e irritação ao usuário.
A hashtag também serve para direcionar e criar discussões, ou mesmo para participar de grandes debates já existentes. Portanto, estude bem como – e em que quantidade – você usará esses pequenos símbolos.
Fonte: Revista PEGN