Recentemente as redes sociais foram palco de discussões entre jornalistas sobre um polêmico disparador de releases que promete fazer o papel do assessor de imprensa por um custo muito mais baixo para o cliente e com resultados espetaculares. A novidade levantou a questão de qual é exatamente o trabalho do assessor de imprensa e o quanto essa função é essencial para as empresas que desejam aparecer na mídia.
Uma certeza permeia as conversas em torno do assunto: mais do que um disparador releases, o jornalista de uma agência de comunicação é a cabeça pensante por trás de toda a estratégia de divulgação de uma empresa, ação ou de um evento.
Primeiro porque o assessor é o profissional que entende, traduz e transforma a informação do cliente em notícia. A partir desse momento, elabora um planejamento com seleção de veículos e jornalistas prioritários para conquistar os espaços editoriais adequados aos interesses do cliente. Essa capacidade intelectual é realmente insubstituível por uma máquina, mas a etapa de disparar os releases já pode ser melhor operacionalizada com a ajuda da tecnologia.
Em sistemas como o Sigecom, desenvolvido para organizar a gestão completa de agências de comunicação, a ferramenta ajuda a programar e personalizar o envio das pautas para a imprensa com mais agilidade e segurança, sem com isso perder o tom de proximidade que é importante manter com alguns jornalistas.
Por funcionar online e com acesso remoto, o Sigecom permite, por exemplo, que durante a cobertura ao vivo de um evento, o assessor utilize um mailing previamente definido para soltar informações atualizadas aos editores, colunistas e blogueiros que se interessam pelo tema.
Se o objetivo for encaminhar o mesmo release a um grande número de contatos, a ferramenta também proporciona a opção de personalizar o texto para cada receptor sem ter que editar e enviar o material individualmente por e-mail – uma tarefa mecânica que ocupa grande parte do tempo de divulgação do assessor.
A qualidade e o resultado do trabalho também são ampliados com a adoção desse modelo de disparo. Isso porque os servidores de e-mail das redações jornalísticas costumam bloquear endereços ou jogá-los para a lista de spam quando chegam repetidamente de um mesmo emissor. Com o envio programado pelo Sigecom é possível acompanhar as taxas de recebimento e abertura dos releases e reavaliar as estratégias de envio com base em dados estatísticos.
Esse trabalho, no entanto, também depende da capacidade humana de avaliação e readaptação dos planos - prova de que a tecnologia chega para somar e não substituir o trabalho intelectual do jornalista e assessor de imprensa.